Uma estória numa aldeia transmontana A expressão “Fim da Festa” foi escolhida para assinalar uma estória de uma aldeia transmontana, que teve como início o final das festividades anuais dessa mesma aldeia, no mês de agosto. Como se sabe, o mês de agosto, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, sobretudo pela noite dentro e já de madrugada, é muitas vezes bafejado por aragem fria e superfícies orvalhadas. Os dias começam a decrescer e as noites surgem mais longas. Não chovendo, alguns festeiros gostam de permanecer no largo da festa, quase até ao despontar do sol no horizonte. Outros, enroscados em mantas, assolados pelo cansaço, dormem até às últimas no recinto da festa. É, contudo, aos mordomos que cabem os derradeiros esforços, para que as festividades terminem da melhor maneira. Merecem agora dormir, descansar, evidentemente com a posterior tarefa final do balanço, mais ou menos minucioso. É neste ambiente de agosto, no despertar de um dia